Na constelação de grupo, a pessoa explica de forma breve o que quer olhar e qual o objectivo da constelação. O terapeuta pode questionar sobre a árvore familiar e factos relevantes.
A sessão de grupo, constitui uma oportunidade de visualizar as dinâmicas causadoras de dor, atuantes nesse sistema familiar ou pessoal, para que possam ser olhadas e modificadas, através das pessoas que vão representar os vários aspectos inerentes ao tema constelado. Conta com o terapeuta que irá facilitar a constelação, a pessoa que coloca o tema e que escolhe, entre aqueles que estão a participar, quem serão os representantes dos vários personagens. Por se tratar de uma abordagem fenomenológica, durante o exercício da constelação, os representantes são guiados pela sua própria percepção, o que permite o aflorar as dinâmicas ocultas que sustentam os problemas. Ficando então visível o pano de fundo, sobre o qual se desenrola a problemática, são geradas imagens alternativas, capazes de trazer uma nova solução, acompanhadas de frases que trazem reconhecimento, ordem, estrutura e alívio aos membros do sistema. Normalmente a pessoa que coloca o tema sente alívio, pacificação e sensações corporais.

Acontece uma mudança, para melhor, sobre o que antes parecia irremediável.

Esta abordagem traz como ganho secundário, para quem representa um personagem, a ressonância com o papel que representou, que normalmente faz alguma ponte com o seu processo individual. Para quem participa, sem representar, a observação do exercício, abre um conjunto de consciências e sensações, que podem abrir novas possibilidades . A constelação familiar de grupo traz um ganho coletivo.
Esta abordagem exige uma postura ética, rigorosa, adulta, sem julgamento pois todos os factos pessoais partilhados na constelação são para ficar em sigilo, devendo aquele que participa abster-se de comentários ou opiniões, em total respeito pelo que é de cada um.